As coisas vão acontecendo. As pessoas desaparecem ou deixam de gostar de nós. Ou não nos entendemos, não nos entendem ou não as entendemos... Perdemos, erramos, magoamo-nos uns aos outros. O navio começa a rachar em alguns lugares, vários lugares. E quando o navio racha, o final é inevitável. No entanto, ainda há um momento em que as rachaduras se começam a abrir. E nesse momento nós tentamos compreender-nos.
Sou o tipo de pessoa fechada demais, não conto os meus problemas porque os prefiro guardar para mim. Tento compreender os outros mas não me compreendo. Espero algo da vida que nem sei o que é. Sou feliz e triste ao mesmo tempo. Sinto tudo mas não demonstro nada. Seguro lágrimas até não aguentar mais. Gosto de ajuda mas não gosto de ser ajudada. Sou o tipo de pessoa que deseja o impossível. O tipo de pessoa que quando chora, não sabe o que doí mais: ontem era saudade, hoje é dúvida, e amanhã, quem sabe, possa ser solidão. Há tantos motivos para entristecer. Mas eu encontrei alguém em quem pudesse confiar, eu deixei-a entrar e tiraram-na de mim. Eu precisava de uma amiga e ela magoou-me.
E se eu partisse agora? E se eu não andasse mais na rua, não sorrisse mais para estranhos simpáticos. Não atendesse os telefonemas de amigos, dos meus pais; se eu não respondesse às mensagens de texto dos meus amigos. Não me iria encontrar com mais ninguém, não tiraria mais duvidas nem procuraria mais certezas. Ninguém, jamais, voltaria a ouvir algo vindo de mim. E as musicas que passassem na rádio? Causariam angustia às pessoas a quem eu as tivesse mostrado. Ninguém voltaria a presenciar ataques de riso vindos de mim. O som da minha gargalhada seria calado para sempre. Nunca mais me iriam ouvir reclamar da vida, mas haverá alguém quer prefira ouvir-me reclamar a presenciar o som do meu silêncio?
Eu quis e quero ligar a alguém. Contar o que aconteceu, e o quão significante foi para mim. Mas não há ninguém. Ninguém disposto a abrir mão do sono para ouvir minhas queixas. Ninguém que, por mais que eu tente explicar, irá perceber o que nem eu mesma consigo perceber. Então eu decidi escrever. No entanto, a escrita tem algo negativo: é feita através de conceitos poéticos. E a razão pela qual não se entende a poesia é porque não há nada para se entender, e a razão pela qual a maioria dos escritores escrevem é porque eles pensam que entendem. Não há nada para ser compreendido ou “recuperado”. É apenas escrita, textos. Textos escritos por alguém, num momento qualquer, e não com muita frequência. E hoje eu escrevo porque, agora, eu sinto a minha alma rasgada, só de recordar. Mas eu não posso odiar este hoje. A maioria dos dias do ano são insignificantes. Começam e terminam sem lembrança alguma. A maioria deles não tem impacto algum no percurso desta treta de vida. Hoje não. Eu estou tão feliz, mas tão triste também. Não sei o que sentir. Vivi iludida; acreditava que ainda não tinhas encontrado outra. Mas estava enganada, afinal, a parva aqui sou eu.
As pessoas apaixonam-se pelo jeito da outra pessoa. E eu sinto-me atraída por ele. Atraída pelo facto de demorar a piscar os olhos, pela maneira de caminhar, o facto de usar a camisa por fora das calças, o jeito do cabelo, o facto de suspirar no final de cada frase, da preguiça, o jeito de sorrir... e, por mais que eu queira e tente, eu não consigo explicar. Neguei tanta vez que não sentia nada, talvez para me mentalizar de que não sentia mesmo. Mas sinto, e porra se sinto! Eu não quero alguém que morra de amores por mim, só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, que me abrace. Não peço que gosto de mim tanto quanto goste dele. A fasquia já está tão baixa. Eu sinto que o destino já fez de tudo para que percebesses que talvez possa ser eu.
É tão difícil falar e dizer coisas que não podem ser ditas. É tão silencioso. Não dá para traduzir o silêncio num encontro real entre nós. é difícil de contar. Eu olhei para para ele fixamente, por instantes, no primeiro dia. Esses momentos foram, e são, o meu segredo e a minha desgraça. Houve o que se chama de amor à primeira vistaI. Eu chamo isto de estado agudo de felicidade, ou tristeza, no meu caso, porque não é correspondido. De qualquer maneira, nem há como saber.
Juro que passei mais tempo a tentar perceber como funciona esta TAG e qual o nome que deveria colocar (já vi vários), do que propriamente a responder à mesma. Agradeço á M* de Um Mar de Pensamentos por me ter nomeado.
A TAG consiste em:
Listar 25 factos (20 verdadeiros e 5 falsos) sobre mim;
Indicar 10 blogues para responder à TAG. Cada blogue tem 6 oportunidades para tentar adivinhar os 5 factos falsos.
O prémio: O blogue que acertar os 5 factos (nas 6 oportunidades) terá direito a um post no blogue que o indicou, dedicado exclusivamente ao seu blogue. Se errar, será o blogue indicado (quem eu nomear) que terá de fazer um post sobre o blogue que o indicou. (continuo sem entender esta última frase)
O motivo: Ajudar a divulgar os blogues e dar a conhecer aos vários leitores, conhecermo-nos
um pouco mais e fazer amizade entre os blogueiros/as, quem sabe.
Não refiro aqui os factos que considero mentira da M* porque já o fiz num comentário do post.
25 Factos sobre mim:
Nasci antes de 1996;
Não como fast food;
Sou filha única;
Amo fotografar;
Adoro acordar cedo;
Já viajei para outro continente;
Adoro assistir a séries;
Não gosto de ler;
Nasci em Portugal;
Gostava de ser japonesa;
Já apareci na televisão;
Adoro crianças;
As minhas bandas preferidas são: BMTH, ATL e Bastille;