Chamá-los-emos monumentos de lembranças
Okey, apareci outra vez. Com mais queixas, criticas, reclamações, lembranças ou histórias, obvio. Não vou culpar a falta de tempo pela minha ausência, é injusto ser sempre o mesmo protagonista. Desta vez, diremos que foi a falta de paciência que me bloqueou as ideias, ou algo a que lhe posso chamar. A falta de paciência, a necessidade de perceber tudo e todos que me rodeiam, a minha maneira de tentar mentalizar o meu corpo de que nem todos são mais que eu... Não seria mais fácil se, ao invés de ser-mos lembrados e baralhados pelo que somos, sê-lo pelas coisas que fazemos? Elas importam mais que tudo. Mais que aquilo que dizemos, mais que a nossa aparência. As coisas que fazemos sobrevivem-nos. São como os monumentos que as pessoas constroem como homenagem aos heróis depois de morrerem. So que, em vez de pedra, são feitas de lembranças que as pessoas têm de nós. por isso os nossos atos são como os monumentos, com a única diferença de que são construídos com memórias, não pedras.
Discurso confuso, talvez o mais confuso até agora, mas oi uma das conclusões que consegui tirar num mês de quase descanso total.